28 de agosto de 2013

A minha primeira pavlova simples e um presente


A semana foi de convívio com amigos de longa longa data. Uma visita que seria de dois dias, ficou em cinco dias. Foi tão bom! Falou-se de pintura, dança, escultura e até vieram para jantar uns amigos ingleses, de férias em Potugal.
Adoro o movimento da cozinha, quando tenho muita gente em casa. Várias mãos no lava louça, corridas entre sala cozinha, cozinha sala, a azáfama para fazer uma refeição, que, de certeza será de alegria, barulho de vozes, recordações, histórias da adolescência e muito carinho.
Adoro a chegada, entristece-me a partida.
Adoro igualmente oferecer presentes, tanto como os receber. Enche-me o coração, o olhar de quem gosta do presente que recebeu. Ofertar significa que alguém quer-se fazer recordar. E é verdade, de cada vez que o olhamos ou que o usamos essa pessoa será recordada.
Foi assim, uma semana de risos, brincadeiras e culinária. Postos, finalmente a uso, presentes enviados (na véspera de férias), e que me agradaram enormemente.  Obrigada querida Inês por este teu paninho (adoro paninhos) e pela inspiração que o teu blogue (ananás e hortelã) é para mim.


Pavlova de framboesas e mirtilos

Ingredientes
1/2 limão
4 claras
4 colheres de sopa de açúcar para cada clara (16 colheres neste caso)
1 colher de chá de vinagre
2 colheres de chá de farinha Maizena
1 colher de café de baunilha líquida
fruta a gosto
Creme
2 pacotes de natas de bater
4 colheres de sopa de acúcar
uma pitada de baunilha em pó

Preparação
Ligar o forno a 180º
Usar meio limão, que esteja guardado no frigorífico, para barrar a tigela onde se vão bater as claras. Desta forma tirará alguma gordura que haja e fará as claras subirem mais rápido.
Bater as claras em castelo firme, mas não muito. Adicionar o açúcar colher a colher, com a batedeira no mínimo. Parar a batedeira e juntar a colher de chá de vinagre, as duas colheres de Maizena e a baunilha. Estes ingredientes vão tornar a pavlova estaladiça por fora e tipo marsmallow por dentro, huuummm! Apenas misturar com uma colher, de cima para baixo, para manter o ar, não bater.
Colocar papel vegetal num tabuleiro de ir ao forno. Poderá fazer-se um círculo desenhado no vegetal, cerca de 20cm (usar uma caneta que não escreva), e despejar a massa nesse espaço, para que a pavlova fique redondinha. Convém ficar alta e esponjosa (a minha não ficou muito alta!). Alisar por cima e usar uma espátula para acertar o contorno. 
Colocar no forno e reduzir a 150º. Assim o merengue crescerá no calor, ficará macio por dentro duro por fora. Cozendo lentamente. Quando estiver pronta, desligar e deixar arrefecer COMPLETAMENTE... como sou ansiosa, retirei antes e ela quebrou um bocadinho :-( 
Num prato virar a pavlova de cabeça para baixo ficando com a parte que estava no vegetal para cima. Para que o creme se incorpore no merengue.
Bater as natas, acrescentar o açúcar e espalhar desordenadamente por cima do meregue. Espalhar frutos à escolha. Eu adicionei bramboesas e mirtilos esmagados e outros inteiros. Deixar no frio a refrescar. Servir como sobremesa e encher os amigos de calorias :-)






Rodeiem-se sempre de amigos
Bom apetite



5 comentários:

  1. Adorooooo! Ficou linda, mesmo levemente rachada (até lhe dá charme ;) e esse interior está perfeito!
    Beijinhos

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  2. Que pavlova mais linda e convidativa!!
    Beijinhos,
    Lia.

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  3. Obrigada Lia. Já tinha ouvido falar de ti :-)
    Foi a medo que experimentei, mas gostei do resultado, embora a ansiedade me tenha feito quase estragar tudo...
    Beijinhos
    Cláudia

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  4. Ficou linda a tua primeira pavlova! :)
    De arrancar sorrisos!!
    Os miminhos com carinho, já sabes, foi um prazer querida.
    Um beijinho.

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Obrigada por andarem por aqui. São sempre bem-vindos.

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